FIBROMIALGIA (FM) e Dores Crônicas
A dor, principal característica da FIBROMIALGIA (FM) ou dor crônica, é diferente de qualquer outra impressão sensoria,l porque se caracteriza não somente pelas características que o indivíduo vivencia, mas também pelo importante componente emocional, que constitui a dimensão afetivo-emocional da dor.
Por ser uma doença de origem não determinada e cura incerta, a relação da dor e dores crônicas, provocam sentimentos de vulnerabilidade e desamparo. A prevalência de anormalidades psicológicas, particularmente a depressão, é elevada entre esses pacientes, variando de 49 a 80%. A depressão pode iniciar ou perpetuar os seus sintomas, provocar limitações funcionais importantes e consequentemente influenciar a qualidade de vida dos pacientes.
Existe causa?
Não existe ainda uma causa definida para dores crônicas, mas há indícios de por que as pessoas a têm. Pesquisas recentes mostram anormalidades bioquímicas, metabólicas e imunorreguladoras. O mecanismo mais aceito para o entendimento fisiopatológico da FM é o de uma alteração em algum mecanismo central de controle da dor o qual poderia resultar em uma disfunção neuro-hormonal. Essa disfunção poderia ser desencadeada por uma infecção viral, estresse mental ou por um trauma físico, entre outros.
Pesquisas sobre a relação: dor e dores crônicas
Com relação da dor e dores crônicas, pesquisas internacionais informam que a frequência é de 1 a 5% na população geral. Nos serviços de clínica médica, essa frequência é em torno de 5% e nos pacientes internados de 7,5%. No Brasil, alguns trabalhos falam a favor de uma prevalência em torno de 10% da população geral.
Com relação à atividade ocupacional, mais de 30% dos pacientes com FM são forçados a reduzir a carga horária de trabalho ou trocar para um que tenha menor demanda física para conseguir manter-se empregados. Em vários países, o reconhecimento da gravidade do impacto social da FM ainda é insatisfatório, e o risco de marginalização desses indivíduos implica em um prejuízo ainda maior da qualidade de vida desses pacientes. (Lorente, Stefani, Martins, 2014)
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