A hiperatividade em crianças é uma preocupação de muitos pais e educadores na sociedade moderna. Além de comprometer a vida escolar e a sociabilidade da criança, podendo levar ao bullying por parte dos colegas de turma, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) pode persistir até a adolescência e a vida adulta.
O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, representado pela sigla TDAH, é muito confundido com o nervosismo, medo ou agitação e geralmente manifesta-se antes dos 7 anos de idade. Quando o transtorno não é identificado ainda na infância pode trazer prejuízos ao aprendizado e convívio social da criança.
Segundo estudos da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 75% das crianças com o transtorno se tornam adolescentes com TDAH. Destes, aproximadamente 50% seguirão para a vida adulta com sintomas de TDAH.
Não confunda a Hiperatividade
Outro cenário comum é confundir os sintomas com nervosismo, medo, insegurança ou má criação. As crianças com TDAH são rotuladas como “arteiras”, pois não conseguem ficar paradas e suas ações impulsivas podem resultar em objetos quebrados, bagunça e até ferimentos leves. Até certo ponto, é comum e esperado que a criança seja vivaz e curiosa. A intensidade dos três sintomas principais (e os subsintomas que se originam destes) é o que vai determinar se seu filho tem TDAH ou não.
Sinais de hiperatividade na criança
Para identificar se a criança é hiperativa é necessário estar atento a sinais como:
- Não consegue ficar sentado durante muito tempo, mexendo-se na cadeira;
- Parece não prestar atenção ao que é dito;
- Tem dificuldade em seguir uma ordem ou instrução, mesmo que a tenha compreendido;
- Não consegue participar de momentos de silêncio, como leituras;
- Fala muito, de forma excessiva e não consegue ficar calado, interrompendo as conversas;
- Tem dificuldade em prestar atenção e estar concentrado em casa e na escola;
- Distrai-se com muita facilidade;
- Sente ansiedade quando precisa fazer alguma tarefa;
- Tem facilidade em perder objetos;
- Tem dificuldade para brincar sozinho ou apenas com um objeto;
- Muda de tarefa, deixando a anterior sem finalização;
- Não aguenta esperar a sua vez, podendo falar a resposta ainda antes da pergunta ou que outros colegas respondam;
- Tem preferência pelas brincadeiras perigosa, pois não pensa nas consequências.
Tratamentos possiveis
A hiperatividade não tem cura, mas o tratamento ajuda a criança a reduzir os sinais e é feito com terapia comportamental e técnicas de relaxamento orientados por um psicólogo infantil para ajudar a controlar os sintomas.
Já nos casos mais graves, quando o transtorno impede que a criança realize tarefas simples como ir a escola, além da terapia comportamental, remédios podem ser prescritos pelo pediatra.
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